Vivemos um período instável com os países árabes, é inquestionável, mas o Dubai não é um emirado árabe qualquer, é o DUBAI!
Originalmente uma aldeia de pescadores e caçadores de pérolas, hoje é um dos sete principados dos Emirados Árabes Unidos, faz parte da rica região produtora de petróleo do Golfo Pérsico. A paisagem do Dubai, resumia-se ao deserto e poços de petróleo, o petróleo responde apenas a 7% do rendimento interno, o restante provém do comércio e do turismo.
Ao contrário dos seus vizinhos, o Dubai preferiu optar pelo investimento no turismo exótico de luxo. Actualmente os seus hotéis de luxo recebem cerca de cinco milhões de visitantes por ano. Número que tende a crescer quando ficarem prontas todas as obras mirabolantes em andamento no país.
Com apenas um milhão de habitantes e 77 quilómetros quadrados de área, são as suas construções arrojadas, ilhas artificiais e a torre mais alta do mundo que fazem do Dubai a “Meca” do turismo.
Hoje o Dubai é notícia no mundo inteiro não só pelos seus luxuosos hotéis, mas sobretudo pelas construções megalómanas que aqui se projectam.
Já se pode ver do chão o contorno do Burj Dubai (ou Torre do Dubai), que será o maior edifício do mundo quando estiver concluído, em 2008. Orçado em mais de 800 milhões de euros, este projecto albergará centros comerciais, hotel, residências, áreas de lazer e o maior centro comercial do mundo.
O Burj Dubai vai superar o actual espigão mais alto do mundo, o Taipei 101, em Taiwan, com 509 metros. Dessa forma, o Oriente Médio volta a ter a honra de abrigar a maior estrutura construída pelo ser humano, título que perdeu em 1889, com a construção da Torre Eiffel, em Paris. Até então, o recorde pertencia à Pirâmide de Gizé, no Egipto. Actualmente encontram-se na Ásia os maiores edifícios do mundo.
O Dubai possui uma série de outras obras em curso tão espectaculares quanto esta torre. Entre elas estão: o The Palm, projecto que pode ser visto do espaço e prevê a construção de condomínios residenciais e hotéis de luxo sobre três ilhas artificiais em formato de palmeiras; outro grande projecto chama-se The World, um aglomerado de 250 ilhas a quatro quilómetros da costa, cujo desenho simula os cinco continentes; o Hidrópolis, o primeiro hotel submerso do mundo. Um projecto de cerca de 500 milhões de euros tem mais de 108 mil metros quadrados de área construída com restaurantes e 200 suites totalmente no fundo do mar. Erguido a 300 metros da costa, terá 20 metros de profundidade com uma ligação com o continente através de um túnel; o Dubailand é outro empreendimento arrojado, como uma espécie de Disney das Arábias. Com um custo de 4,8 biliões de euros, o parque temático engloba 45 projectos, que vão desde galerias de arte até ao jardim zoológico;
A Chess City: ainda em projecto, será um complexo de prédios em que cada um terá o formato de uma das peças do tabuleiro de xadrez.
Não existe violência no Dubai, é o país árabe mais liberal do mundo, onde é permitido ao turista consumir álcool nos hotéis, as mulheres podem andar à vontade na praia, portando não haverá muitos que não queiram visitar este “mundo”.
Segundo o departamento de Comercio e Turismo do Dubai, na ultima década (1996-2006) foi registado um aumento extraordinário de 228% na ocupação dos hotéis, tendo a oferta hoteleira crescido no mesmo período cerca de 42%.
O numero de hospedes cresceu de 1,9 milhões em 1996 para os actuais 6,3 milhões em 2006, tendo o numero de hotéis crescido de 293 (1996) para 415 em 2006.
Números que surpreendem e deixam adivinhar que o DUBAI será uma referencia mundial no TURISMO.
Achei muito interessante seu blog…Sou estilista e o tema da minha proxima coleção será este lugar incrível chamado Dubai, q estou começando a descobrir…Esta mistura de deserto, natureza, ostentação do luxo e a estética futurista me faz pensar, que o homem com suas invenções procura sempre estar perto da linha tênue do seu limite e capacidade.
Achei muito interessante seu blog…Sou estilista e o tema da minha proxima coleção será este lugar incrível chamado Dubai, q estou começando a descobrir…Esta mistura de deserto, natureza, ostentação do luxo e a estética futurista me faz pensar, que o homem com suas invenções procura sempre estar perto da linha tênue do seu limite e capacidade.
Achei muito interessante seu blog…Sou estilista e o tema da minha proxima coleção será este lugar incrível chamado Dubai, q estou começando a descobrir…Esta mistura de deserto, natureza, ostentação do luxo e a estética futurista me faz pensar, que o homem com suas invenções procura sempre estar perto da linha tênue do seu limite e capacidade.
Achei muito interessante seu blog…Sou estilista e o tema da minha proxima coleção será este lugar incrível chamado Dubai, q estou começando a descobrir…Esta mistura de deserto, natureza, ostentação do luxo e a estética futurista me faz pensar, que o homem com suas invenções procura sempre estar perto da linha tênue do seu limite e capacidade.
Olá Dyeli, Obrigado pelo seu comentário, é sempre um prazer partilharmos as nossas experiências e conhecimentos. O Dubai é sem duvida um dos mais exóticos destinos que o mundo tem. E tudo isto sem estar ainda concluido o projecto de construção. Julgo que durante as proximas duas décadas teremos já o Dubai naquilo que foi projectado. Vai ser interessante assistir a esta evolução. O Video é apenas um dos muitos videos promocionais existentes sobre o Dubai, julgo que o retirei do YouTube. Até mais, Paulo Coelho
Anónimo
26 Janeiro, 2008 at 20:24
Olá Dyeli, Obrigado pelo seu comentário, é sempre um prazer partilharmos as nossas experiências e conhecimentos. O Dubai é sem duvida um dos mais exóticos destinos que o mundo tem. E tudo isto sem estar ainda concluido o projecto de construção. Julgo que durante as proximas duas décadas teremos já o Dubai naquilo que foi projectado. Vai ser interessante assistir a esta evolução. O Video é apenas um dos muitos videos promocionais existentes sobre o Dubai, julgo que o retirei do YouTube. Até mais, Paulo Coelho
Anónimo
26 Janeiro, 2008 at 20:24
Olá Dyeli, Obrigado pelo seu comentário, é sempre um prazer partilharmos as nossas experiências e conhecimentos. O Dubai é sem duvida um dos mais exóticos destinos que o mundo tem. E tudo isto sem estar ainda concluido o projecto de construção. Julgo que durante as proximas duas décadas teremos já o Dubai naquilo que foi projectado. Vai ser interessante assistir a esta evolução. O Video é apenas um dos muitos videos promocionais existentes sobre o Dubai, julgo que o retirei do YouTube. Até mais, Paulo Coelho
Anónimo
26 Janeiro, 2008 at 20:24
Olá Dyeli, Obrigado pelo seu comentário, é sempre um prazer partilharmos as nossas experiências e conhecimentos. O Dubai é sem duvida um dos mais exóticos destinos que o mundo tem. E tudo isto sem estar ainda concluido o projecto de construção. Julgo que durante as proximas duas décadas teremos já o Dubai naquilo que foi projectado. Vai ser interessante assistir a esta evolução. O Video é apenas um dos muitos videos promocionais existentes sobre o Dubai, julgo que o retirei do YouTube. Até mais, Paulo Coelho
Anónimo
28 Fevereiro, 2009 at 3:01
Essa visão que apresenta do Dubai é uma realidade, mas não passa de folclore.
Os expatriados, geralmente ofuscados pelo glamour, não conhecem o lado obscuro dos emiratos. Se visitasse o bairro Sonapur, onde vivem operários da construção civil, ficaria surpreendido com o cenário muito semelhante a uma favela brasileira, cheiro a dejectos, água estagnada e lixo amontoado. Com um ordenado médio de Eur 100,0, tiveram de recorrer à greve, como medida extrema contra a exploração a que eram sujeitos.
A pobreza, a viver lado a lado com a opulência dos shoppings, do barroco levado ao extremo do Burj-al-Arab ou do piroso Burj Dubai, onde um universo operários escravizados, contribui para a construção destes projectos tão megalómanos quanto a riqueza dos emires. E se tivermos em linha de conta que estes emigrantes são obrigados a entregar o passaporte à chegada, temos o cenário propício para a escravidão do século XXI, apoiada na realidade do “D. Corleone”, praticado em todos os emiratos árabes.
Dubaibilónia, uma amálgama de contrastes onde a greve é a única actividade exótica da qual não se pode falar.
Mas o petróleo tem os dias contados, é o fim do El Dorado.
Os milhares de unidades hoteleiras terão de ser economicamente viáveis, o que me parece uma miragem, após a assinatura do programa “nuclear” assinado exclusivamente para uso “doméstico” (lololol). Não deve ser nada atraente estar na praia com a DubaiChernoby, ao virar da esquina.
De qualquer forma, a crise financeira que se instalou a nível global, vai ter resultados imprevisíveis. Muitos investimentos, por falta de crédito, foram cancelados.
Tal como as pirâmides de Gizé, as MegaTowers permanecerão para a posteridade como empreendimentos faraónicos resultantes da estupidez humana. Isto, se os extremistas islâmicos não embirrarem com este tipo de projecto, que em nada se assemelha ao seu culto por tudo o que é medieval.
Mas nem é preciso a intervenção dos extremistas, a ilha artificial Palmeira Jumeirah, que é um dos cartões postais da cidade, está a transformar-se num espaço fantasmagórico, quando se abrem as torneiras de seus hotéis, só saem baratas.
Anónimo
28 Fevereiro, 2009 at 3:01
Essa visão que apresenta do Dubai é uma realidade, mas não passa de folclore.
Os expatriados, geralmente ofuscados pelo glamour, não conhecem o lado obscuro dos emiratos. Se visitasse o bairro Sonapur, onde vivem operários da construção civil, ficaria surpreendido com o cenário muito semelhante a uma favela brasileira, cheiro a dejectos, água estagnada e lixo amontoado. Com um ordenado médio de Eur 100,0, tiveram de recorrer à greve, como medida extrema contra a exploração a que eram sujeitos.
A pobreza, a viver lado a lado com a opulência dos shoppings, do barroco levado ao extremo do Burj-al-Arab ou do piroso Burj Dubai, onde um universo operários escravizados, contribui para a construção destes projectos tão megalómanos quanto a riqueza dos emires. E se tivermos em linha de conta que estes emigrantes são obrigados a entregar o passaporte à chegada, temos o cenário propício para a escravidão do século XXI, apoiada na realidade do “D. Corleone”, praticado em todos os emiratos árabes.
Dubaibilónia, uma amálgama de contrastes onde a greve é a única actividade exótica da qual não se pode falar.
Mas o petróleo tem os dias contados, é o fim do El Dorado.
Os milhares de unidades hoteleiras terão de ser economicamente viáveis, o que me parece uma miragem, após a assinatura do programa “nuclear” assinado exclusivamente para uso “doméstico” (lololol). Não deve ser nada atraente estar na praia com a DubaiChernoby, ao virar da esquina.
De qualquer forma, a crise financeira que se instalou a nível global, vai ter resultados imprevisíveis. Muitos investimentos, por falta de crédito, foram cancelados.
Tal como as pirâmides de Gizé, as MegaTowers permanecerão para a posteridade como empreendimentos faraónicos resultantes da estupidez humana. Isto, se os extremistas islâmicos não embirrarem com este tipo de projecto, que em nada se assemelha ao seu culto por tudo o que é medieval.
Mas nem é preciso a intervenção dos extremistas, a ilha artificial Palmeira Jumeirah, que é um dos cartões postais da cidade, está a transformar-se num espaço fantasmagórico, quando se abrem as torneiras de seus hotéis, só saem baratas.
Anónimo
28 Fevereiro, 2009 at 3:01
Essa visão que apresenta do Dubai é uma realidade, mas não passa de folclore.
Os expatriados, geralmente ofuscados pelo glamour, não conhecem o lado obscuro dos emiratos. Se visitasse o bairro Sonapur, onde vivem operários da construção civil, ficaria surpreendido com o cenário muito semelhante a uma favela brasileira, cheiro a dejectos, água estagnada e lixo amontoado. Com um ordenado médio de Eur 100,0, tiveram de recorrer à greve, como medida extrema contra a exploração a que eram sujeitos.
A pobreza, a viver lado a lado com a opulência dos shoppings, do barroco levado ao extremo do Burj-al-Arab ou do piroso Burj Dubai, onde um universo operários escravizados, contribui para a construção destes projectos tão megalómanos quanto a riqueza dos emires. E se tivermos em linha de conta que estes emigrantes são obrigados a entregar o passaporte à chegada, temos o cenário propício para a escravidão do século XXI, apoiada na realidade do “D. Corleone”, praticado em todos os emiratos árabes.
Dubaibilónia, uma amálgama de contrastes onde a greve é a única actividade exótica da qual não se pode falar.
Mas o petróleo tem os dias contados, é o fim do El Dorado.
Os milhares de unidades hoteleiras terão de ser economicamente viáveis, o que me parece uma miragem, após a assinatura do programa “nuclear” assinado exclusivamente para uso “doméstico” (lololol). Não deve ser nada atraente estar na praia com a DubaiChernoby, ao virar da esquina.
De qualquer forma, a crise financeira que se instalou a nível global, vai ter resultados imprevisíveis. Muitos investimentos, por falta de crédito, foram cancelados.
Tal como as pirâmides de Gizé, as MegaTowers permanecerão para a posteridade como empreendimentos faraónicos resultantes da estupidez humana. Isto, se os extremistas islâmicos não embirrarem com este tipo de projecto, que em nada se assemelha ao seu culto por tudo o que é medieval.
Mas nem é preciso a intervenção dos extremistas, a ilha artificial Palmeira Jumeirah, que é um dos cartões postais da cidade, está a transformar-se num espaço fantasmagórico, quando se abrem as torneiras de seus hotéis, só saem baratas.
Anónimo
28 Fevereiro, 2009 at 3:01
Essa visão que apresenta do Dubai é uma realidade, mas não passa de folclore.
Os expatriados, geralmente ofuscados pelo glamour, não conhecem o lado obscuro dos emiratos. Se visitasse o bairro Sonapur, onde vivem operários da construção civil, ficaria surpreendido com o cenário muito semelhante a uma favela brasileira, cheiro a dejectos, água estagnada e lixo amontoado. Com um ordenado médio de Eur 100,0, tiveram de recorrer à greve, como medida extrema contra a exploração a que eram sujeitos.
A pobreza, a viver lado a lado com a opulência dos shoppings, do barroco levado ao extremo do Burj-al-Arab ou do piroso Burj Dubai, onde um universo operários escravizados, contribui para a construção destes projectos tão megalómanos quanto a riqueza dos emires. E se tivermos em linha de conta que estes emigrantes são obrigados a entregar o passaporte à chegada, temos o cenário propício para a escravidão do século XXI, apoiada na realidade do “D. Corleone”, praticado em todos os emiratos árabes.
Dubaibilónia, uma amálgama de contrastes onde a greve é a única actividade exótica da qual não se pode falar.
Mas o petróleo tem os dias contados, é o fim do El Dorado.
Os milhares de unidades hoteleiras terão de ser economicamente viáveis, o que me parece uma miragem, após a assinatura do programa “nuclear” assinado exclusivamente para uso “doméstico” (lololol). Não deve ser nada atraente estar na praia com a DubaiChernoby, ao virar da esquina.
De qualquer forma, a crise financeira que se instalou a nível global, vai ter resultados imprevisíveis. Muitos investimentos, por falta de crédito, foram cancelados.
Tal como as pirâmides de Gizé, as MegaTowers permanecerão para a posteridade como empreendimentos faraónicos resultantes da estupidez humana. Isto, se os extremistas islâmicos não embirrarem com este tipo de projecto, que em nada se assemelha ao seu culto por tudo o que é medieval.
Mas nem é preciso a intervenção dos extremistas, a ilha artificial Palmeira Jumeirah, que é um dos cartões postais da cidade, está a transformar-se num espaço fantasmagórico, quando se abrem as torneiras de seus hotéis, só saem baratas.
Anónimo
5 Maio, 2009 at 19:38
Gostei muito deste artigo, porque ele expõe sem medo, o reverso da reluzente medalha dourada que há algum tempo vem deslumbrando o mundo, que com sua visão ofuscada não consegue enxergar o que existe por trás de todo esse brilho falso, de existência meteórica. Num planeta onde ainda morrem de fome milhares de pessoas; onde ainda vivem famílias em barracos palafitas, alimentando-se por simbiose entre elas e os caranguejos da lama logo abaixo de suas casas; onde entre outras doenças, ainda não se conseguiu a cura para o câncer nem para a aids, torna-se até imoral a construção de uma cidade de ouro e cristal, inclusive às custas da exploração de pessoas que, sonhando com a possibilidade de ganhos melhores, acorrem à essa Meca ilusória, feita exclusivamente para o deleite daqueles que realmente podem desfrutar do seu luxo e da sua opulência.
Júnia Pires
Anónimo
5 Maio, 2009 at 19:38
Gostei muito deste artigo, porque ele expõe sem medo, o reverso da reluzente medalha dourada que há algum tempo vem deslumbrando o mundo, que com sua visão ofuscada não consegue enxergar o que existe por trás de todo esse brilho falso, de existência meteórica. Num planeta onde ainda morrem de fome milhares de pessoas; onde ainda vivem famílias em barracos palafitas, alimentando-se por simbiose entre elas e os caranguejos da lama logo abaixo de suas casas; onde entre outras doenças, ainda não se conseguiu a cura para o câncer nem para a aids, torna-se até imoral a construção de uma cidade de ouro e cristal, inclusive às custas da exploração de pessoas que, sonhando com a possibilidade de ganhos melhores, acorrem à essa Meca ilusória, feita exclusivamente para o deleite daqueles que realmente podem desfrutar do seu luxo e da sua opulência.
Júnia Pires
Anónimo
5 Maio, 2009 at 19:38
Gostei muito deste artigo, porque ele expõe sem medo, o reverso da reluzente medalha dourada que há algum tempo vem deslumbrando o mundo, que com sua visão ofuscada não consegue enxergar o que existe por trás de todo esse brilho falso, de existência meteórica. Num planeta onde ainda morrem de fome milhares de pessoas; onde ainda vivem famílias em barracos palafitas, alimentando-se por simbiose entre elas e os caranguejos da lama logo abaixo de suas casas; onde entre outras doenças, ainda não se conseguiu a cura para o câncer nem para a aids, torna-se até imoral a construção de uma cidade de ouro e cristal, inclusive às custas da exploração de pessoas que, sonhando com a possibilidade de ganhos melhores, acorrem à essa Meca ilusória, feita exclusivamente para o deleite daqueles que realmente podem desfrutar do seu luxo e da sua opulência.
Júnia Pires
Anónimo
5 Maio, 2009 at 19:38
Gostei muito deste artigo, porque ele expõe sem medo, o reverso da reluzente medalha dourada que há algum tempo vem deslumbrando o mundo, que com sua visão ofuscada não consegue enxergar o que existe por trás de todo esse brilho falso, de existência meteórica. Num planeta onde ainda morrem de fome milhares de pessoas; onde ainda vivem famílias em barracos palafitas, alimentando-se por simbiose entre elas e os caranguejos da lama logo abaixo de suas casas; onde entre outras doenças, ainda não se conseguiu a cura para o câncer nem para a aids, torna-se até imoral a construção de uma cidade de ouro e cristal, inclusive às custas da exploração de pessoas que, sonhando com a possibilidade de ganhos melhores, acorrem à essa Meca ilusória, feita exclusivamente para o deleite daqueles que realmente podem desfrutar do seu luxo e da sua opulência.
Achei muito interessante seu blog…Sou estilista e o tema da minha proxima coleção será este lugar incrível chamado Dubai, q estou começando a descobrir…Esta mistura de deserto, natureza, ostentação do luxo e a estética futurista me faz pensar, que o homem com suas invenções procura sempre estar perto da linha tênue do seu limite e capacidade.
Adorei o vídeo, gostaria de saber a fonte, ou se seria possível compartilha-lo comigo…Meu nome é Dyeli, meu site é http://www.galerinhajeans.com.br, meu email dyelifernandes@hotmail.com.
Parabéns!
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Adorei o vídeo, gostaria de saber a fonte, ou se seria possível compartilha-lo comigo…Meu nome é Dyeli, meu site é http://www.galerinhajeans.com.br, meu email dyelifernandes@hotmail.com.
Parabéns!
Achei muito interessante seu blog…Sou estilista e o tema da minha proxima coleção será este lugar incrível chamado Dubai, q estou começando a descobrir…Esta mistura de deserto, natureza, ostentação do luxo e a estética futurista me faz pensar, que o homem com suas invenções procura sempre estar perto da linha tênue do seu limite e capacidade.
Adorei o vídeo, gostaria de saber a fonte, ou se seria possível compartilha-lo comigo…Meu nome é Dyeli, meu site é http://www.galerinhajeans.com.br, meu email dyelifernandes@hotmail.com.
Parabéns!
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Adorei o vídeo, gostaria de saber a fonte, ou se seria possível compartilha-lo comigo…Meu nome é Dyeli, meu site é http://www.galerinhajeans.com.br, meu email dyelifernandes@hotmail.com.
Parabéns!
Olá Dyeli, Obrigado pelo seu comentário, é sempre um prazer partilharmos as nossas experiências e conhecimentos. O Dubai é sem duvida um dos mais exóticos destinos que o mundo tem. E tudo isto sem estar ainda concluido o projecto de construção. Julgo que durante as proximas duas décadas teremos já o Dubai naquilo que foi projectado. Vai ser interessante assistir a esta evolução. O Video é apenas um dos muitos videos promocionais existentes sobre o Dubai, julgo que o retirei do YouTube. Até mais, Paulo Coelho
Olá Dyeli, Obrigado pelo seu comentário, é sempre um prazer partilharmos as nossas experiências e conhecimentos. O Dubai é sem duvida um dos mais exóticos destinos que o mundo tem. E tudo isto sem estar ainda concluido o projecto de construção. Julgo que durante as proximas duas décadas teremos já o Dubai naquilo que foi projectado. Vai ser interessante assistir a esta evolução. O Video é apenas um dos muitos videos promocionais existentes sobre o Dubai, julgo que o retirei do YouTube. Até mais, Paulo Coelho
Olá Dyeli, Obrigado pelo seu comentário, é sempre um prazer partilharmos as nossas experiências e conhecimentos. O Dubai é sem duvida um dos mais exóticos destinos que o mundo tem. E tudo isto sem estar ainda concluido o projecto de construção. Julgo que durante as proximas duas décadas teremos já o Dubai naquilo que foi projectado. Vai ser interessante assistir a esta evolução. O Video é apenas um dos muitos videos promocionais existentes sobre o Dubai, julgo que o retirei do YouTube. Até mais, Paulo Coelho
Olá Dyeli, Obrigado pelo seu comentário, é sempre um prazer partilharmos as nossas experiências e conhecimentos. O Dubai é sem duvida um dos mais exóticos destinos que o mundo tem. E tudo isto sem estar ainda concluido o projecto de construção. Julgo que durante as proximas duas décadas teremos já o Dubai naquilo que foi projectado. Vai ser interessante assistir a esta evolução. O Video é apenas um dos muitos videos promocionais existentes sobre o Dubai, julgo que o retirei do YouTube. Até mais, Paulo Coelho
Essa visão que apresenta do Dubai é uma realidade, mas não passa de folclore.
Os expatriados, geralmente ofuscados pelo glamour, não conhecem o lado obscuro dos emiratos. Se visitasse o bairro Sonapur, onde vivem operários da construção civil, ficaria surpreendido com o cenário muito semelhante a uma favela brasileira, cheiro a dejectos, água estagnada e lixo amontoado. Com um ordenado médio de Eur 100,0, tiveram de recorrer à greve, como medida extrema contra a exploração a que eram sujeitos.
A pobreza, a viver lado a lado com a opulência dos shoppings, do barroco levado ao extremo do Burj-al-Arab ou do piroso Burj Dubai, onde um universo operários escravizados, contribui para a construção destes projectos tão megalómanos quanto a riqueza dos emires. E se tivermos em linha de conta que estes emigrantes são obrigados a entregar o passaporte à chegada, temos o cenário propício para a escravidão do século XXI, apoiada na realidade do “D. Corleone”, praticado em todos os emiratos árabes.
Dubaibilónia, uma amálgama de contrastes onde a greve é a única actividade exótica da qual não se pode falar.
Mas o petróleo tem os dias contados, é o fim do El Dorado.
Os milhares de unidades hoteleiras terão de ser economicamente viáveis, o que me parece uma miragem, após a assinatura do programa “nuclear” assinado exclusivamente para uso “doméstico” (lololol). Não deve ser nada atraente estar na praia com a DubaiChernoby, ao virar da esquina.
De qualquer forma, a crise financeira que se instalou a nível global, vai ter resultados imprevisíveis. Muitos investimentos, por falta de crédito, foram cancelados.
Tal como as pirâmides de Gizé, as MegaTowers permanecerão para a posteridade como empreendimentos faraónicos resultantes da estupidez humana. Isto, se os extremistas islâmicos não embirrarem com este tipo de projecto, que em nada se assemelha ao seu culto por tudo o que é medieval.
Mas nem é preciso a intervenção dos extremistas, a ilha artificial Palmeira Jumeirah, que é um dos cartões postais da cidade, está a transformar-se num espaço fantasmagórico, quando se abrem as torneiras de seus hotéis, só saem baratas.
Essa visão que apresenta do Dubai é uma realidade, mas não passa de folclore.
Os expatriados, geralmente ofuscados pelo glamour, não conhecem o lado obscuro dos emiratos. Se visitasse o bairro Sonapur, onde vivem operários da construção civil, ficaria surpreendido com o cenário muito semelhante a uma favela brasileira, cheiro a dejectos, água estagnada e lixo amontoado. Com um ordenado médio de Eur 100,0, tiveram de recorrer à greve, como medida extrema contra a exploração a que eram sujeitos.
A pobreza, a viver lado a lado com a opulência dos shoppings, do barroco levado ao extremo do Burj-al-Arab ou do piroso Burj Dubai, onde um universo operários escravizados, contribui para a construção destes projectos tão megalómanos quanto a riqueza dos emires. E se tivermos em linha de conta que estes emigrantes são obrigados a entregar o passaporte à chegada, temos o cenário propício para a escravidão do século XXI, apoiada na realidade do “D. Corleone”, praticado em todos os emiratos árabes.
Dubaibilónia, uma amálgama de contrastes onde a greve é a única actividade exótica da qual não se pode falar.
Mas o petróleo tem os dias contados, é o fim do El Dorado.
Os milhares de unidades hoteleiras terão de ser economicamente viáveis, o que me parece uma miragem, após a assinatura do programa “nuclear” assinado exclusivamente para uso “doméstico” (lololol). Não deve ser nada atraente estar na praia com a DubaiChernoby, ao virar da esquina.
De qualquer forma, a crise financeira que se instalou a nível global, vai ter resultados imprevisíveis. Muitos investimentos, por falta de crédito, foram cancelados.
Tal como as pirâmides de Gizé, as MegaTowers permanecerão para a posteridade como empreendimentos faraónicos resultantes da estupidez humana. Isto, se os extremistas islâmicos não embirrarem com este tipo de projecto, que em nada se assemelha ao seu culto por tudo o que é medieval.
Mas nem é preciso a intervenção dos extremistas, a ilha artificial Palmeira Jumeirah, que é um dos cartões postais da cidade, está a transformar-se num espaço fantasmagórico, quando se abrem as torneiras de seus hotéis, só saem baratas.
Essa visão que apresenta do Dubai é uma realidade, mas não passa de folclore.
Os expatriados, geralmente ofuscados pelo glamour, não conhecem o lado obscuro dos emiratos. Se visitasse o bairro Sonapur, onde vivem operários da construção civil, ficaria surpreendido com o cenário muito semelhante a uma favela brasileira, cheiro a dejectos, água estagnada e lixo amontoado. Com um ordenado médio de Eur 100,0, tiveram de recorrer à greve, como medida extrema contra a exploração a que eram sujeitos.
A pobreza, a viver lado a lado com a opulência dos shoppings, do barroco levado ao extremo do Burj-al-Arab ou do piroso Burj Dubai, onde um universo operários escravizados, contribui para a construção destes projectos tão megalómanos quanto a riqueza dos emires. E se tivermos em linha de conta que estes emigrantes são obrigados a entregar o passaporte à chegada, temos o cenário propício para a escravidão do século XXI, apoiada na realidade do “D. Corleone”, praticado em todos os emiratos árabes.
Dubaibilónia, uma amálgama de contrastes onde a greve é a única actividade exótica da qual não se pode falar.
Mas o petróleo tem os dias contados, é o fim do El Dorado.
Os milhares de unidades hoteleiras terão de ser economicamente viáveis, o que me parece uma miragem, após a assinatura do programa “nuclear” assinado exclusivamente para uso “doméstico” (lololol). Não deve ser nada atraente estar na praia com a DubaiChernoby, ao virar da esquina.
De qualquer forma, a crise financeira que se instalou a nível global, vai ter resultados imprevisíveis. Muitos investimentos, por falta de crédito, foram cancelados.
Tal como as pirâmides de Gizé, as MegaTowers permanecerão para a posteridade como empreendimentos faraónicos resultantes da estupidez humana. Isto, se os extremistas islâmicos não embirrarem com este tipo de projecto, que em nada se assemelha ao seu culto por tudo o que é medieval.
Mas nem é preciso a intervenção dos extremistas, a ilha artificial Palmeira Jumeirah, que é um dos cartões postais da cidade, está a transformar-se num espaço fantasmagórico, quando se abrem as torneiras de seus hotéis, só saem baratas.
Essa visão que apresenta do Dubai é uma realidade, mas não passa de folclore.
Os expatriados, geralmente ofuscados pelo glamour, não conhecem o lado obscuro dos emiratos. Se visitasse o bairro Sonapur, onde vivem operários da construção civil, ficaria surpreendido com o cenário muito semelhante a uma favela brasileira, cheiro a dejectos, água estagnada e lixo amontoado. Com um ordenado médio de Eur 100,0, tiveram de recorrer à greve, como medida extrema contra a exploração a que eram sujeitos.
A pobreza, a viver lado a lado com a opulência dos shoppings, do barroco levado ao extremo do Burj-al-Arab ou do piroso Burj Dubai, onde um universo operários escravizados, contribui para a construção destes projectos tão megalómanos quanto a riqueza dos emires. E se tivermos em linha de conta que estes emigrantes são obrigados a entregar o passaporte à chegada, temos o cenário propício para a escravidão do século XXI, apoiada na realidade do “D. Corleone”, praticado em todos os emiratos árabes.
Dubaibilónia, uma amálgama de contrastes onde a greve é a única actividade exótica da qual não se pode falar.
Mas o petróleo tem os dias contados, é o fim do El Dorado.
Os milhares de unidades hoteleiras terão de ser economicamente viáveis, o que me parece uma miragem, após a assinatura do programa “nuclear” assinado exclusivamente para uso “doméstico” (lololol). Não deve ser nada atraente estar na praia com a DubaiChernoby, ao virar da esquina.
De qualquer forma, a crise financeira que se instalou a nível global, vai ter resultados imprevisíveis. Muitos investimentos, por falta de crédito, foram cancelados.
Tal como as pirâmides de Gizé, as MegaTowers permanecerão para a posteridade como empreendimentos faraónicos resultantes da estupidez humana. Isto, se os extremistas islâmicos não embirrarem com este tipo de projecto, que em nada se assemelha ao seu culto por tudo o que é medieval.
Mas nem é preciso a intervenção dos extremistas, a ilha artificial Palmeira Jumeirah, que é um dos cartões postais da cidade, está a transformar-se num espaço fantasmagórico, quando se abrem as torneiras de seus hotéis, só saem baratas.
Gostei muito deste artigo, porque ele expõe sem medo, o reverso da reluzente medalha dourada que há algum tempo vem deslumbrando o mundo, que com sua visão ofuscada não consegue enxergar o que existe por trás de todo esse brilho falso, de existência meteórica. Num planeta onde ainda morrem de fome milhares de pessoas; onde ainda vivem famílias em barracos palafitas, alimentando-se por simbiose entre elas e os caranguejos da lama logo abaixo de suas casas; onde entre outras doenças, ainda não se conseguiu a cura para o câncer nem para a aids, torna-se até imoral a construção de uma cidade de ouro e cristal, inclusive às custas da exploração de pessoas que, sonhando com a possibilidade de ganhos melhores, acorrem à essa Meca ilusória, feita exclusivamente para o deleite daqueles que realmente podem desfrutar do seu luxo e da sua opulência.
Júnia Pires
Gostei muito deste artigo, porque ele expõe sem medo, o reverso da reluzente medalha dourada que há algum tempo vem deslumbrando o mundo, que com sua visão ofuscada não consegue enxergar o que existe por trás de todo esse brilho falso, de existência meteórica. Num planeta onde ainda morrem de fome milhares de pessoas; onde ainda vivem famílias em barracos palafitas, alimentando-se por simbiose entre elas e os caranguejos da lama logo abaixo de suas casas; onde entre outras doenças, ainda não se conseguiu a cura para o câncer nem para a aids, torna-se até imoral a construção de uma cidade de ouro e cristal, inclusive às custas da exploração de pessoas que, sonhando com a possibilidade de ganhos melhores, acorrem à essa Meca ilusória, feita exclusivamente para o deleite daqueles que realmente podem desfrutar do seu luxo e da sua opulência.
Júnia Pires
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Júnia Pires
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Júnia Pires